sábado, 23 de novembro de 2013

UM ANJO CHAMADO MORTE.

A HISTÓRIA DO ANJO MORTE
Diz uma lenda que Deus, ao criar o mundo, colocou nele muita vida. Porque ELE é assim, ama a vida plena. Depois disso designou diversos anjos para cuidar de todas as espécies de vida na terra. Então, colocou um à disposição dos vegetais sendo que este cuidava de toda vegetação. Outro ficou por conta dos efeitos da natureza como chuva, sol, etc. Enfim, havia anjos para tudo e o mundo era só festa.
            Porém, um belo dia, Deus, em sua infinita sabedoria, percebeu que todos e tudo iam nascendo e nada desaparecia da terra.
___ “Assim o planeta logo estará saturado”. ___ Pensou Deus. ___ “E isso poderá se tornar, em curto prazo, um sério problema para esta obra tão bonita”.
Foi aí que teve a grande idéia de chamar um de seus anjos e colocá-lo com a função de equilibrar a vida no mundo.
___ Que o anjo MORTE, venha a minha presença ___ disse Deus.
____ Pois não, SENHOR! ___ disse o anjo MORTE.
___ MORTE, que de hoje em diante você fique por conta de equilibrar todo o tipo de vida na terra. Comece imediatamente a trabalhar de forma indefinida para que tudo o existente, gradativamente, desapareça e dê lugar para novas vidas que venham surgindo. Assim haverá mais equilíbrio e a vida se renovará. ___ Disse Deus em tom sereno como se tratasse da coisa mais normal que ELE decidira até agora.
___ Mas, Senhor! ___ Exclamou o anjo MORTE com ares de reprovação. ___ Desse modo, os seres humanos com seu poder de discernimento, me culparão por todos os seus desaparecimentos e me odiarão para sempre!
___ Calma anjo MORTE. ___ Respondeu Deus ___ Os que tiverem fé e entenderão que esta foi uma decisão necessária e logo se acostumarão com a idéia. Além disso, sempre terão uma desculpa quando você chegar e assim sua responsabilidade neste ato ficará sempre em segundo plano.
            O anjo MORTE foi, preparou-se adequadamente e começou a trabalhar como vem fazendo até hoje e, como Deus previu, todos encontram sempre uma boa desculpa para suas ações.
(adaptado de contos populares por Toninho Portes)

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